“Farta de Mim Mesma”, a comédia surreal sobre a auto-imagem estreia na Filmin

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“Farta de Mim Mesma (Sick of Myself)”, que foi apresentado no Festival de Cannes na secção Un Certain Regard e na última edição do Indielisboa, aborda humoristicamente a questão da auto-imagem na sociedade. O filme estreia na plataforma e nos cinemas a 1 de Junho.

Signe e Thomas têm uma relação pouco saudável e competitiva que sofre uma cruel reviravolta quando, subitamente, Thomas tem sucesso enquanto artista contemporâneo. Em resposta, Signe faz uma tentativa desesperada de recuperar o seu estatuto ao criar uma nova identidade decidida a atrair atenção e pena.

Em “Farta de Mim Mesma”, uma comédia surreal sobre a auto-imagem, dos produtores de A Pior Pessoa do Mundo, o realizador Kristoffer Borgli retrata uma relação tóxica que rapidamente atinge novos e assustadores níveis de narcisismo.

Tudo começou com a personagem principal, a Signe, e a história dela, mas dei por mim interessado no namorado dela, o Thomas, à medida que fui avançando no projecto. De repente, tornou-se claro que o cerne da história era a dinâmica entre ambos, que a motivação das acções deles parecia muitas vezes surgir da relação competitiva que tinham. Comecei com uma imagem de como a história deveria acabar, mas não sabia como lá chegar. Queria que o filme decorresse no mundo real, num ambiente social que tinha observado em Oslo, mas, como a personagem acaba por chegar tão longe, planear tudo o que ela deveria fazer seria um desafio.

O público tem de a acompanhar em todos os seus passos terríveis. Nada nesta história começou puramente a partir da minha imaginação, veio tudo de um processo de observação que foi apresentado e reforçado para a comédia, para o conflito, para a história. Esperei que as personagens se tornassem mais familiares e reais à medida que o enredo se tornava mais absurdo. Aparentemente, sou um grande fã de humor desconfortável. Pareço gostar de ideias que são dolorosas e também engraçadas. Não pretendi propriamente criar um tom distinto, o guião foi-se aperfeiçoando intuitivamente até parecer algo que eu gostaria de ver no ecrã.” – refere o realizador Kristoffer Borgli.

Na sua estreia em longas-metragens de ficção, Kristoffer Borgli explora através de Signe, toda a viagem até ao rabbit hole da personagem, incluindo os seus sonhos, medos e os interlúdios ansiosos de um millennial sempre online.

Sobre o Farta de Mim Mesma

Horrivelmente, vergonhosamente e hilariantemente relacionável. Um filme cruel e maravilhoso. – The Hollywood Reporter

Explora algo único sobre a degradação que acompanha a cultura moderna das celebridades. – Little White Lies

Para todos aqueles que viram um parceiro a realizar os seus sonhos, um colega de confiança a ser promovido ou um amigo a ficar famoso e só conseguiram sentir ciúmes e rancor, Kristoffer Borgli fez um filme para vocês. – The Playlist


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